29 de fev. de 2012

Torneio das Pelicanas ilumina a tarde paulistana de domingo

Mais que o sol, elas iluminaram a tarde de domingo (26). Quatro equipes femininas de rugby sevens disputaram o 1º Torneio das Pelicanas, sediado e vencido pelo Rio Branco. Todos os jogos aconteceram no campo da EE Alexandre Von Humboldt, na Lapa (zona oeste de São Paulo).

Além das belas e fortes meninas, tivemos também uma partida de rugby masculino juvenil, entre Rio Branco e LEP Mackenzie. Melhor para o Mack, que marcou 21 a 12. Entretanto quem saiu vencendo, ao fim do dia, foi a modalidade, com o primeiro evento organizado pelas mulheres do clube.

Junto com a sediante, participaram Tornados de Indaiatuba, FFLCH/USP e Cásper Líbero. O Rio Branco está se preparando para o Circuito Paulista Feminino de Sevens - que deve contar com oito etapas. A competição tem seu início previsto para o fim de março. Há também a expectativa para as duas clínicas de rugby XV ainda neste primeiro semestre.


Casper


Tornados


FFLCH


Rio Branco

* Detalhes do Torneio

O Torneio das Pelicanas movimentou um considerável público no Humboldt. Cada time com sua história e suas torcidas. O Rio Branco com as garotas mostrando sua força não só em campo, mas também na organização de eventos. O Tornados vindo de Indaiatuba, cidade interiorana, onde a modalidade cresce graças à inclusão do esporte na programação dos Jogos Regionais e Abertos do Interior.

E, sem brilhar menos, duas equipes de faculdades. A FFLCH (Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP, buscando surpreender, e a Cásper Líbero, tradicional faculdade de comunicação social, fortalecendo sua equipe para as competições universitárias -  e com uma torcida bem animada.

O regulamento era bem simples: todas contra todas e, quem fizesse mais pontos, levava o título. Nas partidas, dois pontos para a vencedora, um para cada equipe que empatar e a perdedora saía de mãos abanando.

* Jogos: Rio Branco e Tornados fizeram um confronto emocionante

A abertura foi entre Tornados e FFLCH. A boa equipe do interior mostrou qualidade, e teve maior posse de bola. Logo na primeira metade, dois tries com boas conversões, e vantagem de 14 a 0. No segundo tempo, as uspianas fortaleceram a marcação, mas sofreram mais um try. 21 a 0 para o aguerrido time indaiatubano.

Em seguida, entrou o Rio Branco. Um time forte, basicamente de forwards, mas que contava com a velocidade da capitã Tati Santana. Na estreia, contra a Cásper Líbero, tranquila vitória por 56 a 0 - sendo que, no intervalo, já carregava 35 pontos de vantagem.

A terceira partida envolveu as duas equipes universitárias. Com a esperta Renata Castanho, a FFLCH dominou o jogo, ainda que a Cásper buscasse território. Na primeira etapa, três tries uspianos praticamente definaram o placar, fechado em 22 a 0.

Agora, o jogo mais esperado, que definiria o título. Rio Branco e Tornados fizeram uma emocionante partida. Indaiatuba mostrou atrevimento, e atacou as mandantes, rondando a zona dos 22 metros. Porém, num contra-ataque, Tati esbanjou velocidade e abriu a contagem para o Rio Branco.

Só que as interioranas não estavam para brincadeira. Lideradas pela camisa 7, Fabiana Souza, mantiveram a postura ofensiva e chegaram ao empate em sete pontos antes do descanso.

No segundo tempo, a postura se inverteu. O Rio Branco passou a atacar mais, rondando a zona de finalização e encontrando uma forte marcação visitante. Insistindo muito, a equipe paulistana conseguiu dois tries - um nos primeiros minutos e outro no lance final, novamente com Tati. 17 a 7 em placar muito comemorado.

Sem tempo para descanso, e mexendo na escalação, o Rio Branco voltou para enfrentar a boa FFLCH. Controlando o jogo em todos os minutos, marcou seguros 34 a 0, confirmando a conquista do título. Resultado para festejar, começando a temporada 2012 com o pé direito.

Fechando a disputa feminina, o Tornados entrou para ratificar a prata contra a Cásper, da capitã Larissa Menom. Já cansadas, as universitárias não puderam fazer muito contra as laranjas, perdendo de 55 a 0. O vice foi muito celebrado pelas indaiatubanas, valorizando a competição.

* No masculino, juvenis da LEP Mackenzie dominam partida

Agora, a vez dos rapazes. Pela quantidade de jogadores, os juvenis do Rio Branco e do LEP Mackenzie optaram por fazer uma partida de ten-a-side, em três tempos de 20 minutos. E, mostrando que a esportividade é o mais importante do rugby, atletas bem acima da idade puderam jogar.

Na primeira etapa, a partida seguiu equilibrada, até que um try do Mackenzie inaugurou o placar. No segundo tempo, mais dois tries com boas conversões abriram 21 pontos na contagem.

Mostrando que, no rugby, deve-se lutar mesmo com o resultado bem adverso, o Rio Branco conseguiu pontuar, reduzindo a diferença para 14. Na terceira etapa, o Rio Branco atuou melhor, mas não foi suficiente para evitar a vitória do bom time mackenzista: 21 a 12.

* Terceiro tempo e premiação

Como não podia deixar de ser, muito respeito entre as equipes e um 'terceiro tempo' marcado por alegria e confraternização. Movidas pelo refrão "Rugby é isso/Isso é rugby", as atletas beberam, comeram, se divertiram e trocaram ideias.

A noite já caía em São Paulo, mas as fortes meninas não deixaram de brilhar. Foi feita uma cerimônia de premiação, comandada pelo diretor do Rio Branco, o sr. Cláudio Buso. As quatro equipes femininas e as duas masculinas levaram um pequeno troféu. Lembranças foram dadas para cada atleta dos times de mulheres, fechando um belo torneio.

* Vejam os resultados do 1º Torneio das Pelicanas de Rugby Sevens Feminino

Rodada 01
FFLCH 0-21 Tornados de Indaiatuba
Cásper Líbero 0-56 Rio Branco

Rodada 02
FFLCH 22-0 Cásper Líbero
Tornados de Indaiatuba 7-17 Rio Branco

Rodada 03
FFLCH 0-34 Rio Branco
Tornados de Indaiatuba 55-0 Cásper Líbero

Classificação final:
1º - Rio Branco - 6 pontos
2º - Tornados de Indaiatuba - 4 pontos
3º - FFLCH  - 2 pontos
4º - Cásper Líbero - 0 pontos

Juvenil Masculino (10-a-side)
Rio Branco 12-21 LEP Mackenzie
Fotos:


Preparação para o Torneio

FFLCH x Tornados

Cásper Líbero x Rio Branco

FFLCH x Cásper

Rio Branco x Tornados

Rio Branco x FFLCH

Tornados x Cásper

Rio Branco x LEP Mack

3º tempo!

Premiação



Obrigada ao Ricardo Silva pelo texto e pelas fotos. Parabéns pela organização e pela demonstração de carinho que você tem pelo nosso esporte. Adoramos o seu apoio!!! :)

O Ricardo é fotógrafo e quem quiser entrar em contato com ele é só mandar um e-mail para o  rlbsilva1979@uol.com.br.

beijão



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27 de fev. de 2012

25 de fev. de 2012

DÚVIDA CRUEL...OS ARARAS, OS TUPIS OU OS SUCURIS?

Todo time é identificado por seu mascote ou símbolo, e a nossa seleção não pode ficar de fora! A CBRu lançou em seu site a campanha que decidirá o símbolo do rugby brasileiro. As opções de voto são três mascotes:  OS ARARA, OS TUPIS E OS SUCURIS. Não percam tempo e acessem o site da CBRu e lá escolham o seu favorito! Só sei que essa disputa será acirrada! E eu já votei no meu favorito, só não posso contar...



FONTE E FOTO: Site CBRu


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23 de fev. de 2012

Niterói Rugby Feminino no Uol Esportes

Dedicadas e charmosas, atletas do rúgbi focam no Rio-2016

 Fundado em 1997, o Niterói Rugby é um dos mais tradicionais times do país e atual vice-campeão nacional. Apesar de ainda ser considerado amador, o esporte que estará entre as modalidades disputadas nos Jogos Olímpicos de 2016 conta hoje com mais de 50 equipes femininas federadas no país e já conseguiu melhorias nas condições de treinos e obtenção de material esportivo. Com o objetivo de estar na seleção brasileira de 2016 e garantir um bom desempenho nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, as atletas do Niterói Rugby -sem perder o charme e a vaidade- focam em treinamentos e vêem o crescimento do rúgbi no Brasil como um ponto positivo para a popularização do esporte. 



Fonte: Uol Esportes


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22 de fev. de 2012

Beach Rugby Feminino no Rio de Janeiro

No dia 02 de março, a partir das 18:30 na praia do Leme, acontecerá o Beach Rugby Feminino, que será marcado pelo encontro das cariocas com as francesas da Universidade de Poitiers.

Valor: R$ 15,00 para o 3º tempo 

Contato: Paulo Monkey Kneip (21)9442-5526 e pekneip@yahoo.com.br





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17 de fev. de 2012

Divulgada tabela do Rio Sevens 2012 - Campeonato Sul-Americano de Rugby Sevens



Seleções Masculina e Feminina do Brasil estreiam contra equipes venezuelanas. Sportv transmite, ao vivo, os dois dias do evento no Flamengo



São Paulo (SP) - A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) divulgou a tabela de jogos do Rio Sevens - Campeonato Sul-Americano de Rugby Sevens, que será disputado de 10 a 11 de março no Estádio da Gávea, no Clube de Regatas do Flamengo. O Brasil estreia contra a Venezuela tanto no masculino, quanto no feminino. A competição contará com a participação de 10 países e o canal Sportv transmite ao vivo os dois dias de jogos, incluindo as finais da competição, no domingo.

O torneio terá 49 jogos somando as duas categorias, masculina e feminina. Na modalidade Sevens, cada jogo tem 14 minutos de duração (dois tempos de sete, com exceção da Final Ouro, com dois tempos de 10 minutos), e cada equipe possui sete atletas titulares mais três reservas. O sistema de disputa divide as seleções em dois grupos e as duas primeiras de cada chave avançam para as semifinais. Em 2011, a Argentina foi campeã no masculino e o Brasil, pela sétima vez, no feminino.

As brasileiras, que defendem uma hegemonia de sete anos, jogam a primeira fase no grupo A, contra Uruguai, Peru e Venezuela. No grupo B estão Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai. Já a seleção masculina está no grupo B e vai encarar Uruguai, Paraguai, Venezuela e Equador. O grupo A é formado por Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Guatemala.

A fase de grupos será disputada no sábado (10). Para o domingo (11) estão previstos os quatro últimos jogos da primeira fase no masculino, além das semifinais e finais. As partidas começam às 9 horas nos dois dias, com encerramento previsto para às 18h20 no sábado e às 16h45 no domingo.

Jogos com transmissão ao vivo - O canal Sportv transmitirá ao vivo 10 jogos do Rio Sevens nos dois dias de competição. A primeira partida televisionada será Argentina e Guatemala, no masculino, ao meio-dia do sábado. Na sequência, a emissora mostrará Uruguai e Equador e, às 12h40, a estreia do Brasil, contra a Venezuela. A partir das 13 horas começa a transmissão do feminino, começando com Uruguai x Venezuela. Às 13h20, as brasileiras entram em campo contra a seleção do Peru. Logo após, Argentina e Colômbia encerram a transmissão. No domingo, a partir das 15 horas, o Sportv mostrará as duas disputas de terceiro lugar (Final de Prata) e as duas decisões (Final de Ouro).

Confira a tabela de jogos:

Chave feminina

Primeira fase

Grupo A (Brasil, Uruguai, Peru e Venezuela)

10h20 - Uruguai x Peru
10h40 - Brasil x Venezuela
13h00 - Uruguai x Venezuela
13h20 - Brasil x Peru
15h40 - Peru x Venezuela
16h00 - Brasil x Uruguai

Grupo B (Argentina, Chile, Colômbia e Paraguai)
11h00 - Chile x Colômbia
11h20 - Argentina x Paraguai
13h40 - Argentina x Colômbia
14h00 - Chile x Paraguai
16h20 - Colômbia x Paraguai
16h40 - Argentina x Chile

Chave masculina

Primeira fase

Grupo A (Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Guatemala)

Sábado (11)
9h00 - Guatemala x Peru
9h20 - Argentina x Colômbia
11h40 - Chile x Peru
12h00 - Argentina x Guatemala
14h20 - Peru x Colômbia
14h40 - Guatemala x Chile
17h00 - Colômbia x Chile
17h20 - Peru x Argentina

Domingo (12)
9h00 - Colômbia x Guatemala
10h00 - Chile x Argentina

Grupo B (Uruguai, Brasil, Paraguai, Venezuela e Equador)
Sábado (11)
9h40 - Equador x Venezuela
10h00 - Uruguai x Paraguai
12h20 - Uruguai x Equador
12h40 - Brasil x Venezuela
15h00 - Venezuela x Paraguai
15h20 - Equador x Brasil
17h40 - Paraguai x Brasil
18h00 - Venezuela x Uruguai

Domingo (12)
9h20 - Paraguai x Equador
9h40 - Brasil x Uruguai

O Campeonato Sul-Americano é uma realização da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) em conjunto com a Confederação Sul-Americana (Consur). O patrocínio é de Topper, Bradesco e Heineken, com apoio de BHG Hotels.

Mais informações no site: www.brasilrugby.com.br

Fonte: ZDL

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15 de fev. de 2012

Seleção Feminina têm importantes vitórias

Equipes competiram em Las Vegas contra as melhores seleções da modalidade seven a side

São Paulo (SP) - As seleções masculina e feminina de rugby sevens retornaram ao Brasil nesta terça-feira (14) depois de passar o final de semana competindo em Las Vegas, nos Estados Unidos, no Circuito Mundial. As equipes enfrentaram as melhores seleções do mundo na competição mais importante da modalidade seven-a-side.

As brasileiras sofreram três derrotas no qualifying - Canadá (26 a 0), Holanda (36 a 0) e EUA ‘A’ (36 a 5) -, o que motivou a participação na Copa de Prata. Após corrigir falhas de defesa e objetividade em campo, a equipe se reestruturou, impôs seu ritmo de jogo e alcançou duas vitórias: Canadá ‘A’ (12 a 5) e EUA ‘A’ (21 a 14). O resultado valeu o quinto lugar no torneio.

"Elas surpreenderam e mostram uma incrível capacidade de superação pois, normalmente, no segundo dia o cansaço é maior e os resultados acabam não sendo muito bons, mas com elas foi exatamente o contrário. Agora é corrigir as falhas e partir para a próxima. Afinal, a soma dos pequenos detalhes é o que traz resultados.", analisa José Eduardo, treinador da equipe.

A seleção feminina ainda participará de mais duas etapas do Circuito Mundial, em Hong Kong, de 23 a 25 de março, e na Inglaterra, etapa final do torneio, de 12 a 13 de maio. As vencedoras dessa etapa americana foram as canadenses, que derrotaram os EUA por 14 a 5 na final.

O presidente da Confederação Brasileira de Rugby (CBRu), Sami Arap Sobrinho, ressalta que o desempenho está melhorando gradativamente. "Assim como a Seleção Masculina, o Feminino viajou com a base da seleção principal, adicionada com jovens atletas, recém-saídas das categorias de base, sempre visando o desenvolvimento a longo prazo para 2016. A transição deve ocorrer paulatinamente e de forma planejada. Os resultados em Las Vegas foram excelentes considerando que elas enfrentaram as melhores seleções da atualidade e, depois, surpreenderam ao vencer equipes tradicionais como EUA e Canadá", explica o presidente.

Formação da equipe brasileira:
Angélica Gevaerd - SPAC
Ayna Christovam - SPAC
Bruna Lotufo - Bandeirantes RC
Edna Santini - São José RC
Júlia Sardá (C)- Desterro RC
Juliana Esteves - Bandeirantes RC
Karina Godói - São José RC
Maíra Behrendt - SPAC
Maíra da Ros - Desterro RC
Maria Gabriela Ávila - SPAC
Paula Ishibashi - SPAC
Thays Cruz - SPAC

Comissão técnica: José Eduardo (Treinador), Matias Albina (Treinador), Claudia Moreira (Fisioterapeuta), Dr. Gustavo Bornholdt (Médico) e João Nogueira (Manager).


Fonte: ZDL



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10 de fev. de 2012

Acompanhem nossa seleção no USA 7s!


A seleção brasileira feminina de rugby 7s entrará em campo às 14h – horário de Brasília - para sua primeira partida no USA Sevens, contra as meninas do Canadá, após uma intensa semana de preparação, adaptação e treinos com as seleções da Alemanha e do Japão.
Os jogos serão transmitidos via WebCast no site oficial do torneio e por um blog dos EUA especializado em rugby feminino, chamado Your Scrumhalf Connection. Os horários dos jogos e links para o Webcast estão disponíveis ao final da matéria.
Quem quiser acompanhar as atividades, impressões e expectativas da nossa seleção mais de perto, pode curtir as páginas da Paulinha, da Binha e da Xuxu no Facebook!
Todas juntas na torcida pelas meninas que, com foco, coração e dedicação, conquistaram mais essa oportunidade para mostrar nosso rugby lá fora!
1, 2, 3, BRASIL!!!

Horários dos jogos de hoje (10/02):
14h: Brasil x Canadá
17h: Brasil x Holanda
20h: Brasil x USA B

Assista AO VIVO aqui no nosso blog



Streaming live video by Ustream

Site oficial do USA Sevens: http://www.usarugby.org/


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8 de fev. de 2012

CBRu apresenta logo do Sul-Americano de Sevens

A Confederação Brasileira de Rugby apresentou nesta quarta-feira o logo do Rio Sevens 2012, o Campeonato Sul-Americano de Rugby Sevens, que será disputado na cidade do Rio de Janeiro nos dias 10 e 11 de março.

Produzido pela agência Shark&Lion, o logo traz cores vibrantes que reforçam a alegria e energia que caracterizam, tanto a cidade, como a modalidade Sevens. Também mescla um dos cartões postais cariocas com o esporte, com o Rio de Janeiro "abraçando” a modalidade que tornou olímpica e que voltará a ver em 2016.

A CBRu e a Consur confirmaram que as disputas serão no estádio do Flamengo, na Gávea, na zona sul do Rio de Janeiro. O torneio contará com 10 países participantes no masculino e oito no feminino.

No torneio de 2011, a seleção brasileira masculina foi a terceira colocada. O resultado valeu vaga nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. O time feminino foi heptacampeão continental e a meta é continuar com o favoritismo regional.

"Hoje temos uma hegemonia equivalente à argentina no masculino. As uruguaias e as argentinas evoluíram bastante, estão seguindo nossos passos. Mas nós não perdemos o título desde que o torneio começou em 2004 e a intenção é manter a invencibilidade" - declarou José Eduardo, treinador da seleção feminina.

O cronograma de jogos será definido em breve pela Confederação Brasileira de Rugby (CBRu). As equipes devem chegar à capital fluminense no dia 8 de março e terão o dia seguinte livre para treinos.

A lista dos participantes, em ordem de classificação do ano passado:

Masculino:
1. Argentina
2. Uruguai
3. Brasil
4. Chile
5. Paraguai
6. Colômbia
7. Peru
8. Venezuela
9. *Equador
10. *Guatemala
* Convidados CONSUR

Feminino:
1. Brasil
2. Argentina
3. Chile
4. Uruguai
5. Colômbia
6. Peru
7. Venezuela
8. Paraguai



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7 de fev. de 2012

Brasil 7′s: conseguimos pensar fora do mundo do rugby?

Em pauta no IRB, rugby feminino busca forma de se desenvolver

 Sempre achei que o futebol americano poderia proporcionar bons atletas de Sevens. Quem assistiu ao Super Bowl e viu jogadores como Victor Cruz e Brandon Jacobs em ação devem concordar que suas capacidades atléticas poderiam ser ainda mais úteis em um campo de rugby.

Entre as mulheres, imagine a velocista americana Marion Jones ou a própria Maurren Maggi levando o rugby a sério e competindo em alto nível. Seria mágico. A verdade é que vejo no Brasil pessoas com tipos físicos ótimos para o rugby e penso o que poderiam oferecer para o Sevens do Brasil.

Recentemente, em um workshop sobre o rugby 7’s confirmei algumas destas ideias. O palestrante do dia falava sobre as diferenças do rugby XV para o olímpico, explicando a dificuldade de alguns jogadores em serem bons em ambas as modalidades. Ele destacava a diferença de um atleta olímpico e um jogador de rugby.

Outra confirmação veio de um contato com Scott Pierce, responsável pela academia de Sevens da Nova Zelândia. Pierce me contou como estão dando prioridade para o desenvolvimento do 7’s feminino no país, em antecipação a Olimpíada. Além da sensação de “que bom que estão pensando nisso”, meu outro pensamento foi: “até que enfim”.
Canadenses têm feito trabalho de referência mundial no feminino
Mais uma vez dei atenção à ideia de que precisamos olhar para fora do mundo do rugby no qual estamos inseridos. Acompanhei treinamentos na Nova Zelândia onde mulheres de outras modalidades foram convidadas para treinar Sevens e se destacaram.

Você deve pensar: “na Nova Zelândia todo mundo conhece rugby”. Mas ficaria impressionado como estas garotas entenderam o jogo rapidamente e como as habilidades usadas em seus respectivos esportes começaram a ganhar destaque no campo de rugby.

Pense no trabalho de pés do futebol, na velocidade de um velocista de 100 m ou na resistência de um corredor de 1500 m. Misture com a potência de um lutador de judô ou jiu-jitsu e na habilidade com a bola na mão de um jogador de basquete. A maioria destes esportes é individual, sendo que o rugby dá a oportunidade para 12 atletas na Olimpíada.

Podemos olhar um pouco para fora do mundo do rugby e tentar encontrar mais promessas para o esporte. Com certeza acharemos talentos que estão escondidos em outras arenas esportivas.

Fonte: Try Rugby

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6 de fev. de 2012

Sul-americano de Rugby Sevens 2012

A Confederação Sul-Americana de Rugby (Consur) definiu as equipes participantes do Campeonato Sul-americano de Sevens 2012, que acontece no Rio de Janeiro nos dias 10 e 11 de março. 

A novidade para 2012 é a participação de Equador e Guatemala na categoria masculina, além dos oito países membros da Consur. No masculino, pela ordem de classificação de 2011, irão disputar o torneio as seleções da Argentina, Uruguai, Brasil, Chile, Paraguai, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador (convidado) e Guatemala (convidado). Já no feminino, além do Brasil, participarão as seleções da Argentina, Chile, Uruguai, Colômbia, Peru, Venezuela e Paraguai.


Foto: Sylvia Diez (CBRu)
Fonte: CBRu


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Toda Menina Baiana tem o Rugby

Apesar da triste atual realidade em que a Bahia vive em razão da “greve” da Polícia Militar que assola o Estado, há uma notícia boa: após brincar o carnaval será dado reinício aos treinos do Galícia Rugby Clube Feminino.
O time surgiu há dois anos, mas passou 1 ano sem motivação pois não havia garotas suficientes para que fosse montada uma equipe. Algumas guerreiras que resistiram até os dias atuais, treinando e suando junto com a equipe masculina, encabeçam como as “veteranas” e passam a experiência que possuem às mais novas. Dois exemplos são as estudantes Larissa Neves (Lary) e Rosehane Silva (Rose), abertura e ponta respectivamente. Em 2012 Lary espera “mostrar a importância do Rugby Feminino jogado no Nordeste” e Rose anseia por jogos ao dizer que “necessitamos de um torneio Estadual e jogar o Torneio Feminino Nordestino”. Apesar de serem as mais experientes do time, Rose tem 22 e Lary 19 anos apenas, o que nos faz pensar que ainda há muito rugby pela frente delas.
A capitã do Galícia, Jamile Achy, que joga de médio-scrum mantém os pés firmes no solo ciente das limitações da equipe: “Em 2012 será o primeiro torneio disputado pela nova formação do Galícia Rugby Feminino, querer sair campeã do Nordeste pode ser sonhar alto demais mas, espero que as galicianas deem tudo de si em campo e que todo o time faça muito bonito”. O Torneio Feminino Nordestino a que Jamile se refere será o mais disputado de todos os tempos contando com o maior número de equipes desde que se joga Rugby no Nordeste (2005). Vai ser lindo de oiá.

Jamile Achy, capitã do Galícia.

Hoje a Bahia já tem mais de 30 meninas praticando Rugby entre dois times, que são as Mustangs da cidade de Conceição do Coité e as soteropolitanas do Galícia (azulinas). As meninas do interior possuem um conjunto mais física e tecnicamente evoluído do que as da capital tanto que nunca foram batidas pelas galicianas nos seus amistosos, mas, espera-se que ambos níveis melhorem muito em 2012 como podemos perceber no esperançoso e encorajador depoimento de David Dutkievicz, treinador das azulinas: “Espero vários jogos em diferentes cidades, participação no Torneio Feminino do Nordeste e que tenhamos muitas alegrias!”, ele que também joga como 2ª linha da equipe masculina do Galícia lidera as meninas em conjunto com o Preparador Físico Jurandi Almeida também forward do time masculino.

É comum no Brasil as meninas treinarem junto com o masculino, mas essa realidade começa a se afastar da cancha baiana graças ao bom número de meninas treinando regularmente . Espera-se que esse número cresça cada vez mais e que venha acompanhado da boa qualidade técnica que somente se amplia treinando forte e, principalmente, realizando partidas.

Caso você, garota (de qualquer idade, peso, capacidade física) que mora na Bahia e concorde com o título deste artigo, clique aqui e saiba onde e quando treinar.

Galícia Rugby Clube Feminino em Novembro de 2011. (fotos: arquivo pessoal)



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CBRu cria projeto para atrair crianças para o Rugby

A Confederação Brasileira de Rugby está desenvolvendo um projeto para conquistar a simpatia das crianças pela modalidade. O tag-rugby, especialmente criado para clubes e escolas, é disputado sem contato, devendo os jogadores tentar arrancar uma das bandeirinhas presas ao corpo do adversário. Além disso, o tag-rugby não necessita de campo gramado e sua prática é adaptável a qualquer tipo de piso.

A CBRu vai oferecer aos clubes interessados material didático, material desportivo, palestras de capacitação dos professores de educação física e ainda o acompanhamento semanal às escolas que aderirem ao projeto. Os professores que aderirem a esta iniciativa e dinamizarem o projeto em sua escola, receberão um certificado oficial CBRu de “Tag-Rugby Coach”.

No 1º semestre de implementação o acompanhamento semanal será da responsabilidade da CBRu, mas no 2º semestre o acompanhamento será da responsabilidade dos clubes, criando assim a ligação clube-escola.

Os clubes interessados devem entrar em contato com João Uva, coordenador do projeto, através do e-mail: joao.uva@brasilrugby.com.br.

Fonte: Portal de Esporte AHE! Brasil




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Seleção feminina já estuda adversárias de Las Vegas

Brasil está no Grupo B com Canadá, Holanda e EUA B




A equipe feminina participou da terceira etapa do Circuito Mundial, realizada em dezembro em Dubai (Emirados Árabes Unidos), e agora está motivada para enfrentar Canadá, Holanda e EUA ‘B’, concorrentes no Grupo B
.
Segundo o treinador José Eduardo Moraes, o Brasil vem melhorando gradualmente nos jogos contra as canadenses. Já o time norte-americano, apesar de um porte atlético e ser bastante veloz, não é a equipe principal, o que representa uma ‘pequena’ vantagem para as brasileiras. A única surpresa durante os jogos poderá ser o time holandês, adversário que a seleção nunca enfrentou.

"Sabemos que elas são altas e atuam como profissionais, mas elas estão com um time novo e não muito entrosado. Assim, podemos nos aproveitar dessa vantagem e talvez conquistar uma vitória", comenta o treinador.
As integrantes da seleção feminina para a etapa de Las Vegas são:

Angélica Gevaerd - SPAC
Ayna Christovam - SPAC
Bruna Lotufo - Bandeirantes RC
Edna Santini - São José RC
Júlia Sardá - Desterro RC
Juliana Esteves - Bandeirantes RC
Karina Godói - São José RC
Maíra Behrendt - SPAC
Maíra da Ros - Desterro RC
Maria Gabriela Ávila - SPAC
Paula Ishibashi - SPAC
Thais Rocha - SPAC


Comissão técnica: José Eduardo (Treinador), Matias Albina (Treinador), Claudia Moreira (Fisioterapeuta) e João Nogueira (Coordenador).

A equipe embarca no dia 7 de Fevereiro para a cidade norte-americana. As meninas jogarão no Star Nursery Fields.

Foto: IRB
Fonte: Confederação Brasileira de Rugby.



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Premiados do Brasil Rugby



CBRU entregou na noite deste domingo, 05.02.2012, os troféus referente aos melhores do Rugby de 2011 no She Rocks, em São Paulo.



Confira os eleitos de 2011:



Melhor atleta Masculino XV

João Luiz da Ros - Desterro RC



Atleta Revelação Masculino XV

Vitor Medeiros - Potiguar RC


Melhor Atleta Masculino 7's

Moisés Duque - São José RC



Atleta Revelação Masculino 7's

André Luiz - SPAC



Melhor Atleta Feminino

Paula Ishibashi - SPAC



Atleta Revelação Feminino

Edna Santini - São José RC



Melhor Atleta Juvenil

Pedro Lopes - FC (Grenoble Rugby - França)



Atleta Revelação Juvenil

Gabriel Domingues - São José RC



Melhor Técnico Super 10

Ignácio Ferreyra - São José RC



Melhor cobertura

Blog do Rugby



Melhor Árbitro

Henrique Platais



Melhor Lance

Tries do Tanque no amistoso do Combinado da América do Sul contra os Pumas, antes da Copa do Mundo, em Agosto de 2011.



Melhor Comentarista

Bruno Romano - BandSports



Benfeitor do Rugby

Jean Marc Etlin



'Espírito de Rugby'

Costão Norte



Árbitro Revelação

Bruno Lisbão



Fair-Play Masculino

BH Rugby



Fair-Play Femino

SPAC Rugby Club



Clube Revelação

Goiânia RC



Empresa incentivadora - Categorias de Base

CCR/Nova Dutra



Empresa incentivadora - Alto Rendimento

Topper



Melhor TCC

Efeitos da crioterapia em níveis de força de potência dos atletas

Autora: Júlia Gross

Orientador: Álvaro Reischak

Instituição: UFRGS



Parabéns a todos e que este prêmio seja sempre um incentivo a todos os atletas brasileiros!!!



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5 de fev. de 2012

VAGAS ESGOTADAS!!!

Imagem: Sofía Pereyra


No próximo final de semana (11 e 12 de fevereiro) acontece o Curso arbitragem Nível I organizado pela Federação Paulista de Rugby e as vagas já esgotaram.
O curso acontece na Escola Alexandre Von Humboldt (Rua Raimundo Pereira de Magalhães, 1.201 - Vila Anastácio) na cidade de São Paulo - SP as 8h30. Os alunos devem ir com traje compatível com prática esportiva (proibida utilização de bermudas, camisetas regata e chinelo) e levar apito de metal.

Particularmente, estou muito feliz com esta notícia isso mostra o quanto está crescendo o rugby!
Boa sorte aos novos árbitros de rugby, pois para o rugby crescer não basta somente de atletas mas de uma estrutura que abrange técnicos, atletas, árbitros, federações, espectadores...!


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3 de fev. de 2012

Prêmio Brasil Rugby

CBRU realizará a cerimônia de entrega dos prêmios dia 05 de fevereiro de 2012 em São Paulo e premiará 22 categorias.

Leia abaixo um pouco sobre as indicadas de 2011.
Bom, não faço parte das meninas indicadas para este prêmio, mas, sinto um friozinho na barriga por elas.

Elas estão lá, representando todas as meninas que amam este esporte, que sonham ser melhores, que sonham ser espelho para as suas novatinhas, que sonham vestir a verde e amarela e defender seu país com um esporte tão dígno!

Claro, estamos falando das meninas, mas, teremos os meninos também, que dentro de seus clubes são espelhos para o time feminino que está engatinhando e querem, também, ser referência em rugby feminino no Brasil.

Confira os indicados de 2011:

Melhor atleta Feminino:
Paula Ishibashi - SPAC
Júlia Sardá - Desterro
Juliana Esteves - Bandeirantes

Atleta Revelação Feminino:
Maíra Behrendt - SPAC
Edna Santini - São José
Karina Godói - São José

Além das escolhas do melhor atleta de Union e Seven masculino e juvenil, revelação masculino e juvenil e, melhor técnico, a Confederação ainda irá escolher:

-Melhor árbitro
-Árbitro Revelação
-Melhor lance de 2011
-Melhor comentarista
-Benfeitor do Rugby Brasileiro
-Espírito de Rugby
-Fair-Play masculino e feminino
-Clube Revelação
-Empresa incentivadora de Rugby, categorias de base e alto rendimento e
-Melhor TCC

Para a imprensa:
Quem quiser cobrir o evento, deve entrar em contato pelo email andressa@zdl.com.br. Neste email o profissional deve encaminhar nome completo, sua função e orgão de imprensa.

Falamos com as indicadas para sabermos um pouco mais do que passa no coração delas, segue as perguntas que fizemos a elas:

Melhores Jogadoras

Paula Harumi Ishibashi, 26 anos, jogadora de SPAC
Joga desde 2000 como half scrum e abertura
EquipeRdC: Como conheceu o rugby? 
Paulinha: Conheci o rugby através dos amigos da escola no ensino médio.
EquipeRdC: Cite um momento importante como jogadora de rugby:
Paulinha: Todos os anos, seja no clube ou na seleção. Cada ano penso que foi uma vitória estar ao lado das pessoas que gosto e que me fazem tão bem!
EquipeRdC: O que mais te motiva a treinar e a se dedicar tanto ao rugby?
Paulinha: É um esporte onde o que você faz individualmente só colabora pra melhorar ainda mais a qualidade coletiva. Eu penso no quanto posso ajudar minha equipe, se estiver fazendo o meu máximo, porque sei que além de mim, outras estão fazendo o mesmo ou até mais.
EquipeRdC: Por ser considerada uma das melhores jogadoras do Brasil, como você encara isto? Que tipo de responsabilidade isto te acarreta?
Paulinha: Não sinto nenhuma responsabilidade. Não devo provar nada a ninguém, a não ser, a mim mesma! Meu maior desafio é tentar ser melhor do que ontem, superar minhas próprias marcas e dificuldades. Os prêmios no rugby, por mais que seja individual, nunca são conquistados sozinhos! Se não tiver um time que te apoie, dentro e fora de campo, nada disto seria possível!

Júlia Albino Sardá, 29 anos, jogadora do Desterro
Joga desde 2004 como abertura, centro ou ponta e, na Seleção, joga de Pilar.
EquipeRdC: Como conheceu o rugby?
Júlia: Fui convidada por uma colega da universidade (Vanessa, também jogadora do Desterro e da Seleção) a participar de um treino depois que ela me ouviu reclamar do jogo de basquete, durante os jogos internos de educação física, que tudo era falta e que eu gostava de esportes de mais contato. Ela me disse que o rugby er ao esporte ideal! Ela estava certa! No primeiro dia me apaixonei pela modalidade.
EquipeRdC: Cite um momento importante como jogadora de rugby:
Júlia: Pelo meu clube, o momento mais especial foi a final do Florípa 7's de 2006. O Desterro perdeu no último segundo do jogo para o SPAC, mas, foi um jogão! Todas as desterrenses se superaram. Eu não mudaria nada daquele jogo, nem o placar. Espero um dia sentir novamente a emoção que senti naquela partida. Outro momento importante foi a vitória na final do Niterói 7's em 2009. Já pela seleção eu lembro do primeiro sulamericano no qual eu realizei meu sonho de criança, que era representar meu país. Acredito que todo torneio, seja pelo clube ou seleção, são especiais, aprendi com todos.
EquipeRdC: O que mais te motiva a treinar e a se dedicar tanto ao rugby?
Júlia: O que mais me motiva é a vontade de representar da melhor forma possível meu clube e a seleção. Não existe sensação melhor do que chegar em um campeonato sabendo que me dediquei ao máximo!

Juliana Esteves Santos, 27 anos, jogadora do Bandeirantes
Joga desde 2009 como pilar.
EquipeRdC: Como conheceu o rugby?
Juliana: Conheci o rugby pelo meu padrinho, que jogou muitos anos, mas, meu primeiro contato com a bola foi após algumas amigas me chamarem para jogar e treinar em um encontro que tivemos num barzinho. Tive curiosidade e felizmente aceitei o convite!
EquipeRdC: Cite um momento importante como jogadora de rugby:
Juliana: Um grande momento foi em Roma, após a vitória contra Alemanha, não sei de onde surgiu, mas, das caixas de som escutávamos o hino Brasileiro! Ficamos todas abraçadas e emocionadas cantando em voz alta com muito orgulho de estar ali, representando nosso país!
EquipeRdC: O que mais te motiva a treinar e a se dedicar tanto pelo rugby?
Juliana: Sinto prazer em treinar e me dedicar, isto, talvez, foi o que me ajudou a aprender mais rápido o esporte. Gosto também do que está além da parte física e que o rugby se destaca em RESPEITAR as companheiras, adversárias e árbitros. Desenvolve a superação, acreditar em si mesma e muita garra. Fora que é um prazer e alegria entrar em campo com minhas companheiras!

Atletas Revelação

Karina Poliana Godoi, 19 anos, jogadora do São José
Joga desde 2009 como pilar.

EquipeRdC: Como conheceu o rugby?
Karina: Meu pai é carteiro e, ao passar pelo Teatrão (campo do São José RC), ele viu um banner chamando novos jogadores para o handeball (mas, era rugby, 'risadas'). Comecei a treinar com os meninos, pois, na época, as meninas treinavam em campo diferente. As pessoas que também se interessaram pelo banner foram aparecendo.. então começamos a treinar. Comecei a ter um sentimento bom pelo esporte, fui conhecendo e só depois fui treinar com o feminino no campinho. Me colocaram pra jogar em um campeonato e, não parei mais, fui crescendo no esporte, ganhando experiência com muito amor e dedicação.
EquipeRdc: Cite um momento importante como jogadora de rugby:
Karina: Recebi o incentivo de muitas pessoas, elas diziam para eu ir em frente, que eu ia crescer muito neste esporte ... neste tempo de dedicação, o apoio dos meus pais, familiares, amigos, clube foi muito importante.. com isto, resolvi participar da seletiva em março de 2011. Depois disto tive a oportunidade de representar o Brasil no torneio Valentin Martinez e conquistamos o 3º lugar! Tive a experiência de jogar em Dubai.. quando fui convocada: UAU! Nunca tinha pensado que chegaria tão longe e jogar um campeonato assim fora do Brasil! Enfim, são tantos momentos...
EquipeRdC: O que mais te motiva a treinar e se dedicar tanto pelo rugby?
Karina: Primeiramente, Deus e Nossa Senhora, acho que um atleta sempre tem o que melhorar e, precisa ter 'cabeça'. Um atleta nunca vive sem dor e, se não tivesse pensamento positivo, já teria desistido! Mas, a paixão pelo esporte me motiva MUITO e me dá energias! Sem treino, sem dedicação, não há crescimento, não há aprendizado. Quando você pensa que não vai treinar, você também pensa que não vai evoluir no que almeja. Enfim, minha maior dedicação é o gostar! Gosto do que faço.. é minha paixão! Se hoje consegui tudo isto, é porque faço tudo com muito amor e dedicação!

Edna Santini, 19 anos, jogadora do São José
Joga desde 2003 como half, abertura ou ponta. 
EquipeRdC: Como conheceu o rugby? 
Edna: Vendo a equipe do Sanja treinando na frente da minha casa! 
EquipeRdC: Cite um momento importante como jogadora de rugby: 
Edna: Valentin Martinez em 2011. Último jogo contra o Uruguai C, havia 6 meninas pra jogar, uma delas com o joelho ruim, eu, com muita dor por conta de uma lesão e bem cansada, já havia perdido todos os outros jogos, eu não tinha forças nem para aquecer... mas ai, quando olhei em volta e vi 4 meninas machucadas com vontade de estar dentro de campo, tirei forças de dentro do coração!! Bateu um sentimento que minha missão naquele torneio não tinha acabado e então dei tudo, ainda mais, de mim! Sai deste jogo carregada mas, com sentimento de dever cumprido! Foi um dos nossos melhores jogos e eu marquei 3 tries! Dediquei aquelas meninas e ao meu treinador, que disse que eu tinha muita força dentro de mim e que conseguiria jogar! Foi um dos melhores momentos e não podíamos terminar este torneio sem nenhuma vitória. Foi uma vitória para a honra do time! 
EquipeRdC: O que mais te motiva a treinar e se dedicar tanto pelo rugby? 
Edna: O que mais me motiva é o Amor que tenho pelo rugby, pelo mue clube e por todos aqueles que jogam rugby. Fiz muitos amigos, aprendi, cresci muito depois que entrei no esporte e, é claro, a vontade de poder representar o Brasil, vestindo a amarelinha e dando o meu melhor!
 
Maira Bravo Behrendt, 21 anos, jogadora do SPAC
Joga desde 2008 como hoocker e centro.
EquipeRdC: Como conheceu o rugby?
Maíra: Através de uma amiga.
EquipeRdC: Cite um momento importante como jogadora de rugby:
Maíra: Difícil decidir, são tantos! Talvez o meu primeiro jogo pela seleção brasileira.
EquipeRdC: O que mais te motiva a treinar e a se dedicar tanto pelo rugby?
Maíra: Fé! Fé no potencial que este esporte tem aqui no Brasil, principalmente no feminino.
EquipeRdC: como se sentiu ao receber a indicação?
Maíra: Fiquei super lisonjeada e surpresa! Não esperava...



Parabéns meninas e as pessoas que acreditam no rugby brasileiro!!!!!


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