Estava aqui lembrando nessa madrugada carnavalesca, colorida, do meu amado esporte rugby que há algum tempo que não pratico por problemas no joelho. Estava lembrando de coisas divertidas que passei, do jogo da Itália x Inglaterra que assisti hoje, das notícias que começaram a colocar o rugby em evidência... uma delas me cativou de forma especial por ser totalmente "contra a maré".
Quando soube que o ídolo do rugby no País de Gales, Gareth Thomas, 35 anos, lenda no esporte, se declarou gay, eu fiquei feliz demaaaaais! E vou explicar porquê. No mundo dos esportes há uma segregação ridícula de "isso é para menino" e "isso é para menina": Homem não faz balé! Menina não joga rugby! Essa bomba reforçou o contrário da opinião conservadora da comunidade em geral. Mas devemos concordar essa afirmação não é 100% irreal, porque isso acontece mesmo, mas não com todo mundo, e essa minoria não deve ser julgada pela maioria, pois como já dizia Cazuza, "toda unanimidade é burra".
Mas o real motivo de me deixar feliz com essa notícia foi o balde d'água gelada que muitos meninos rugbiers pelo Brasil levaram na cara! Acho graça quando vejo um "jogador" dizer que joga rugby pra bater no oponente, pra posar de machão, pra se auto-afirmar jogador de rugby para receber de quebra o "diploma" de macho-mor. O rugby não é para moleques, é para homens. Essa é a linha tênue entre esporte e molecagem, a covardia.
Jogador é aquele que joga limpo, procura seguir as regras de segurança que são a base do sucesso do rugby, que respeita o adversário como respeita o amigo que joga ao lado, que tem uma maturidade para pensar em campo, que tem peito pra assumir seus erros, características e seus "defeitos", julgados assim por quem está de fora. O Gareth Thomas é obviavemente muito mais jogador que muitos por aí, mas afirmo também que é muito mais homem que tantos rugbiers.
Espero só que, como o próprio disse, ele não seja reconhecido como "o jogador gay", e sim como a lenda do País de Gales. Mas acho difícil.
Quando soube que o ídolo do rugby no País de Gales, Gareth Thomas, 35 anos, lenda no esporte, se declarou gay, eu fiquei feliz demaaaaais! E vou explicar porquê. No mundo dos esportes há uma segregação ridícula de "isso é para menino" e "isso é para menina": Homem não faz balé! Menina não joga rugby! Essa bomba reforçou o contrário da opinião conservadora da comunidade em geral. Mas devemos concordar essa afirmação não é 100% irreal, porque isso acontece mesmo, mas não com todo mundo, e essa minoria não deve ser julgada pela maioria, pois como já dizia Cazuza, "toda unanimidade é burra".
Mas o real motivo de me deixar feliz com essa notícia foi o balde d'água gelada que muitos meninos rugbiers pelo Brasil levaram na cara! Acho graça quando vejo um "jogador" dizer que joga rugby pra bater no oponente, pra posar de machão, pra se auto-afirmar jogador de rugby para receber de quebra o "diploma" de macho-mor. O rugby não é para moleques, é para homens. Essa é a linha tênue entre esporte e molecagem, a covardia.
Jogador é aquele que joga limpo, procura seguir as regras de segurança que são a base do sucesso do rugby, que respeita o adversário como respeita o amigo que joga ao lado, que tem uma maturidade para pensar em campo, que tem peito pra assumir seus erros, características e seus "defeitos", julgados assim por quem está de fora. O Gareth Thomas é obviavemente muito mais jogador que muitos por aí, mas afirmo também que é muito mais homem que tantos rugbiers.
Espero só que, como o próprio disse, ele não seja reconhecido como "o jogador gay", e sim como a lenda do País de Gales. Mas acho difícil.