29 de mar. de 2011

Estadual Fluminense de Rugby Feminino

No mesmo dia e local do Encontro Juvenil e Feminino, mas em horários diferentes, acontecerá a 1ª Etapa do  Estadual Fluminense de Rugby Feminino. As próximas etapas serão em maio, junho e agosto. A equipe do Vitória Rugby, que é do Espírito Santo, foi convidada para o Estadual.

Vai perder esses dois eventos???

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1º Encontro Carioca de Rugby Juvenil e Feminino

Todos estão convidados para o 1º Encontro Carioca de Juvenil e Feminino de 2011, dia 09/04, a partir das 12:00 no campo da UFF, Niterói.


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Final da Taça Portugal Feminina

Rui Rodrigues esteve aqui no Brasil em 2008 e na sua curta passagem foi treinador da Seleção Pernambucana de Rugby. Hoje Rui comanda uma das equipes que está na final da Taça Portugal Feminina, o Moita Rugby Clube da Bairrada (MRC).

O MRC irá pela primeira vez disputar a final da Taça de Portugal.

As equipas participantes na final da TP (variante de Sete) são:
-CDUP (6º classificado da 1ª Divisão)
-RC Loulé (3º classificado da 2ª divisão)
-GD Cascais (4º classificado da 2ª divisão)
-MRC Bairrada (Campeã Nacional da 2ª Divisão)




Boa sorte Rui e estamos aqui na torcida!!!
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28 de mar. de 2011

Como foi o amistoso entre Londrina e Maringá

Saiba como foi o amistoso entre o Londrina e Maringá na matéria publicada no Jornal de Londrina.

Rugby busca evolução
28/03/2011 Fábio Luporini

Time masculino perde para Maringá na estreia do Campeonato Paranaense. Meninas ainda dão os primeiros passos

Quando a estudante Érika Afra Bordoni, hoje com 18 anos, assistia aos jogos de rugby pela televisão paga, quando morava em São Paulo, nem podia imaginar que um dia praticaria o esporte. A jovem veio morar em Londrina no início do ano passado, para cursar Engenharia de Materiais, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). À procura de apartamento, encontrou uma colega para dividir as despesas. A amiga jogava rugby no time feminino de Londrina e convidou Érika para praticar também. “Foi ela quem me apresentou ao esporte”, conta.

As meninas do rugby participaram de um amistoso, ontem a tarde, contra o time de feminino de Maringá. O jogo foi realizado no campinho do Centro Social Urbano (CSU), na Vila Portuguesa, minutos antes da estreia da equipe masculina, que foi derrotada por 27 a 10 pelo Maringá, em jogo pelo Campeonato Paranaense. Depois que se mudou a Londrina, Érika afirma que o esporte passou a ser uma forma de interagir, conhecer pessoas e fazer amizades numa cidade nova. “É um jeito de integração. A gente é adversária no campo, mas amiga fora”, diz, referindo-se às equipes de outras cidades. “Temos o que chamamos de terceiro tempo, que é tipo uma confraternização entre os times”, completa.

Com atraso no início, o amistoso durou aproximadamente meia hora. Deu tempo para ganhar olhos roxos e outros tantos machucados. O resultado foi favorável às meninas maringaenses, que marcaram 33 pontos, contra nenhum do time londrinense. Nem derrota nem machucados tiram a vontade de jogar. “O time delas já joga junto há uns quatro anos. E o nosso começou no ano passado”, justifica Érika. “Eu já machuquei o pé e até hoje sinto dores quando vou jogar. É claro que ninguém gosta de se machucar. Mas só a emoção de jogar é que vale a pena”, comenta.

Derrota

Em seguida ao amistoso feminino, o Londrina Rugby Club enfrentou o Hawks Maringá Rugby, atual campeão paranaense. O time londrinense terminou o campeonato de 2010 na terceira colocação, apesar de todas as dificuldades. Na derrota contra o Maringá, o Londrina optou por um jogo mais aberto e ofensivo, sendo surpreendido em alguns contra-ataques. O time, que busca cada vez mais se profissionalizar, está em busca de uma “sede” própria, na qual possa treinar livremente. Atualmente, a equipe utiliza o campo do Zerão, que por vezes está sendo utilizado. “A gente procura uma sede. Um campo seria fantástico”, ressalta o treinador William Heckler.


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27 de mar. de 2011

Circuito Feminino de Rugby do Nordeste

Mais uma edição do Circuito Feminino de Rugby do Nordeste, que acontecerá em Recife e Maceió. Na Etapa de Pernambuco acontecerá no mesmo dia o Nordestão 2011. Todos estão convidados!


contato: renatabsa@gmail.com (Etapa Pernambuco) e carmenffreire@gmail.com (Etapa Alagoas)
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25 de mar. de 2011

Amistoso Londrina x Maringá

As meninas do Londrina e do Maringá realizarão um amistoso que acontecerá antes do jogo masculino, na 1ª etapa do Campeonato Paranaense de Rugby 2011. A disputa será no centro social da Vila Portuguesa, 27/03/2011, domingo às 14:00.




No próximo mês acontecerá um campeonato entre os times femininos do Paraná. Em breve mais informações!!!
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23 de mar. de 2011

Women Rugby Six Nations: Inglaterra campeã!

Mais uma vez, deu Inglaterra! A seleção inglesa venceu por 11 x 10 a França, garantindo assim o sexto título consecutivo. A disputa acirradíssima só virou a favor das inglesas com a cobrança de um penal no segundo tempo, marcado pela Katy McLean's. Ela já tinha convertido outro penal na ocasião.
No começo do jogo, as campeãs estavam em vantagem por 5 x 3, mas logo vacilaram pra França e Céline Allainmat marcou o try, colocando as francesinhas na frente com placar de 10 x 8. Mas aí França faz um penal na Inglaterra, que converte e vira, ainda que as discípulas de Sebastién Chabal tenham jogado pesado até o último momento.
Mas é difícil mesmo esse time inglês: com essas pilares enormes, quem as segura? Mas melhor que isso, elas são as tão desejadas PILARES QUE CORREM, que são uma carta na manga em qualquer hora de um jogo, hein? E olha que estamos falando de rugby XV!!!! No seven's, elas simplesmente são graciosos tratorezinhos em alta velocidade destruindo tudo. E sabemos que é complicado juntar as sete meninas em campo pra deter... hahahah
E a França, não tem pilares tão completas como as adversárias, mas tem habilidade com a bola: se deixarem uma jogadora francesa correr, try! Faz mágica com as mãos... os passes precisos, jogo de corpo e ousadia fizeram o time ficar em segundo lugar, ainda assim ameaçando a todo minuto a felicidade das inglesas. A diferença entre as duas seleções pode estar num fator que, aqui no Brasil, os clubes femininos pecam bastante também: o chute. As inglesas têm Katy Mc Lean, e as francesas chutam mal, perdendo pontos valiosos, mesmo quando chutam alinhadas com o H. Um diferencial, sem dúvidas. Fica claro nessa partida decisiva o valor do chute, técnica (e talento) que virou e venceu o jogo.

E a Inglaterra campeã mais uma vez. Quem duvida que elas ganharão o sétimo título em 2012?



Classificação final Six Nations 2010 feminino:
1- Inglaterra
2- França
3- Irlanda
4- País de Gales
5- Itália
6- Escócia
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22 de mar. de 2011

21 de mar. de 2011

Quem manda no campo é a mulher: árbitra Naiara pro RdC

Sejam o tamanho que for: baixinhas ou altonas, dentro do campo na posição de árbitra, todos os marmanjos têm que ficar quietinhos pra falarem com elas. Ah, o poder...! Hahahaha! São as juízas e bandeirinhas de rugby que, ao contrário de outros esportes (infelizmente), conseguem domar os mais revoltosos sem muito esforço.
O número de meninas se qualificando para arbitrarem os jogos de rugby está aumentando, e Naiara já é uma delas há um tempo, sendo uma das primeiras. Ela contou pro Sig, em uma entrevista rápida na beira do campo, sobre a sua carreira, que só tem 6 meses (muito recente, né?).
Com certeza, um estímulo para as meninas que não podem ou não querem jogar rugby, mas não querem largar o espírito rugbier.

P.s.: terceiro tempo pra árbitras, pode isso Arnal... ops!.. Naiara? ;)


Veja mais fotos e vídeos de esportes >>

Obrigada ao queridíssimo Sig, do Funf Sports!
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19 de mar. de 2011

Seletiva pra Seleção Feminina do Brasil acontecendo hoje - 1° dia

Começou hoje a seletiva que vai escolher as melhores para nos representar na seleção brasileira de rugby feminino. Os exercícios começaram hoje 9h no campo do SPAC, mesmo com esse manhã nublada e com chuvinha de leve. A seletiva conta com 30 representantes dos times SPAC, Band, Desterro, Charrua, Indaiatuba, Vitória, Bahia, BH, USP e Niterói. Já fizemos um post com o protocolo de testes físicos que serão exigidos na ocasião, indicado pelo manager da seleção, João Nogueira. Todos os times e atletas receberam um e-mail com o protocolo para se prepararem corretamente para os testes.





Nivia Boz, do Goiânia Rugby, não foi para participar, mas está no local fazendo a cobertura pra nós.
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18 de mar. de 2011

Pra quem perdeu: RdC no TV Só Rugby

Quarta, como falamos aqui, o RdC foi participar do programa online Tv Só Rugby, apresentado pelo Mauricio Carli. Lá, contamos um pouco da nossa história, dos nossos planos e tudo mais. Foi bem legal! Pra quem perdeu, taí o vídeo logo no fim do post!

Toda quarta, às 19h, programa Só Rugby no www.funfsports.com, ao vivo!



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16 de mar. de 2011

Página do Women RWC no Facebook fala do rugby no Brasil

Na página do Women Rugby World Cup no Facebook (clique aqui pra acessar), publicaram esse texto bem legal falando sobre os primeiros passos do feminino no Brasil. E o mais legal é que tem algo em comum com boa parte dos times que estão começando: a ajuda do masculino, que além de ajudar ensinando regras, levou suas namoradas e parentes para serem novas atletas.
Aqui tá o texto traduzido. Tradução livre por Teresa Raquel.

Dia internacional da mulher - um dia histórico para o rugby feminino no Brasil

No dia 8 de março de 1997, no dia internacional da mulher, aconteceu o primeiro jogo de rugby feminino no nosso país. Foi na cidade de Florianópolis. A maioria das jogadoras eram namoradas e irmãs dos jogadores do masculino, quem sempre os acompanhavam nos jogos e treinos. Até o dia em que elas ficaram cansadas de só assistir e decidiram tentar esse esporte que os caras amavam.
Maria Mikaella, ex-capitã da seleção brasileira, jogou a partida e nos contou um pouco como foi. "Nós não conhecíamos o esporte. No Brasil, nós não tínhamos rugby na tv, nem bola de rugby pra comprar. Nunca tínhamos ouvido sobre rugb até nossos amigos começarem a jogar. Começamos apenas assistindo, mas o esporte parecia ser realmente legal pra só ficar olhando. Então a gente convenceu os garotos a nos ensinarem. O primeiro jogo foi uma bagunça! Lembro que perdemos. Entretanto, nos fez cair de amores pelo rugby."
Desde esse jogo, o rugby feminino brasileiro começou a desenvolver e 14 anos depois, há por volta de 30 times femininos. Mesmo com um número reduzido de times comparado a outros países, o Brasil ganhou sete títulos no Sulamericano seguidos e terminou em décimo lugar na Copa do Mundo de 2009, em Dubai.

Por falar em Facebook, já curtiu nossa página por lá? :) CLIQUE AQUI!
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Rugby de Calcinha HOJE no Tv Só Rugby!

Todas as quartas, a Funf Sports exibe no seu canal online o programa exclusivamente "Só Rugby", apresentado pelo Mauricio Carli. E hoje, a convite deles, estaremos lá falando do nosso blog, nossa história e nosso rugby! Como a maioria das nossa blogueiras estão no nordeste, só a Teresa Raquel vai hoje lá nos representar!

Assistam no http://www.funfsports.com/ todas as quartas, ao vivo, às 19:00h! E hoje, com nosso varal estendido lá! ;)

Já conhece a equipe Rugby de Calcinha? Clique aqui!
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14 de mar. de 2011

Inglaterra rumo ao título do Seis Nações Feminino

À semelhança do torneio masculino, a França sofreu muito contra a Itália. Mas a diferença foi que as mulheres franceses souberam garantir a vitória. Na pemúltima rodada do Seis Nações Feminino, o grande destaque foi a Inglaterra, que trucidou a Escócia e está com uma mão na taça. 89 x 0, quer mais? Saiba mais sobre o Seis Nações Feminino!

Sobrando

A Inglaterra está sobrando no Seis Nações Feminino. Jogando no estádio de Twickenham, fazendo uma rodada dupla com a partida masculina - iniciativa que poderia se repetir com mais frequência -, a Inglaterra fez a Escócia comer poeira. Foram impiedosos 89 x 0! Em teoria, as inglesas ainda podem perder o título para as francesas, mas a chance de ocorrer uma derrota inglesa na próxima rodada, diante da Irlanda, e a França ainda for capaz de tirar a diferença de tries na partida contra Gales é praticamente nula.

No aperto

A França sofreu muito para bater surpreendente Itália, em Benevento. As italianas encararm de igual para igual a quarta melhor seleção feminina do mundo, e quase venceram. No primeiro tempo, placar magro de 19 x 10 para a França. Encorajadas por um excelente primeiro tempo, e pelo exemplo do time masculino no dia anterior, as italianas foram para cima das fancesas no segundo tempo, marcaram mais um try, mas não puderam sair vitoriosos. Belo jogo no sul da Bota!
A outra partida da rodada foi entre País de Gales e Irlanda, e o equilíbrio foi total. As galesas venceram por 1 mísero ponto, e ase igualaram às irlandesas na tabela de classificação. Gales saiu na frente, mas a Irlanda reagiu no final, com 2 tries da hooker Gillian Bourke. Por muito pouco o público presente em Cross Keys não assistiu a uma virada das bravas visitantes.


RBS Women's Six Nations - Seis Nações Feminino
Itália 20 x 28 França, em Benevento
Inglaterra 89 x 0 Escócia, em Londres
País de Gales 15 x 14 Irlanda, em Cross Keys


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2° Encontro de Rugby Feminino - Charrua Rugby

O 2° Encontro de Rugby Feminino já tem data para acontecer em 2011. O evento organizado pelo time feminino do Charrua Rugby Clube acontecerá nos dias 9 e 10 de abril, o local ainda será definido. Neste ano serão dois dias de encontro com treinos e trocas de experiências sobre o esporte. Dente as atividades serão ministrados cursos para técnicos e palestras sobre arbitragem. Outras informações pelo e-mail fezinharugby@gmail.com.


Rugby no Rio Grande do Sul

Em 2001, um grupo de amigos resolveu se reunir para criar o primeiro time de rugby do Rio Grande do Sul. Nascia o Charrua Rugby Clube. Com sede em Porto Alegre, o time levou a raça gaúcha que faltava nas competições nacionais.

Nos 10 anos de história, o Charrua Rugby Clube já conquistou diversos títulos como a Liga Sul 2007 (campeonato jogado por times do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) na categoria masculina, o tricampeonato da Liga Sul em 2007, 2008 e 2009 na categoria feminina.

Não só preocupado em garantir bons resultado dentro do campo, o Charrua participa de ações sociais como a campanha do agasalho e campanhas para arrecadação de alimentos.

Desde sua fundação, o Charrua está engajado para manter vivo o espírito do rugby dentro de cada atleta.

Comunicação Charrua Rugby Clube
www.twitter.com/charruarugby
comunicacao@charruarugby.com

Fonte: Rugby Spirit

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13 de mar. de 2011

Obrigada Karllinha Davis

Karlla Davis


Gente hoje eu gostaria de falar um pouco sobre uma pessoa super especial para a história do Rugby Nordestino, feminino e principalmente do Rugby de Calcinha, estou falando sobre Karlla Adriana Davis. Para quem teve a honra ainda de conhecer essa figura magnífica e super importante no rugby brasileiro vamos falar um pouco dessa goianinha chamada carinhosamente por seus amigos por Codorna ou Karllinha.

Karlla Davis é goiana que foi morar na cidade de Recife, faz doutorado em Física (daí vocês tiram o quanto ela é louca e inteligente, kaokaopkpaok), mas não vamos falar muito da vida pessoal de Karllinha e sim da vida de rugbista, então vamos lá:
1º - Uma das primeiras meninas a jogar rugby no recife;
2º - Fez parte da primeira Seleção Pernambucana de Rugby;
3º - Uma das idealizadoras do “Aliança Rugby Clube”, 2º time de rugby do estado do Pernambuco;
4º - Fez parte de realizações importantes para o rugby nordestino como os cursos de Coach e Referee nível 1, ocorridos em Recife;
5º - Fez parte da equipe criadora e idealizadora do 1º Circuito Feminino Nordestino de Rugby Seven, que em 2011 terá sua 2ª edição;
6º - Fez parte da equipe do Rugby de Calcinha, época que mais tivemos mudanças e feitos graças a essa magrela que eu adoro;
7º - Escreveu várias matérias para o blog do Rouget Maia;
8º - Escreve para o Blog Rugby Mania;
9º - É uma das primeiras referees de rugby do nordeste;
10º - e várias outras realizações...

Essa mulher é ou não é porreta!?

Bom Karllinha gostaria que você lesse alguns depoimentos que algumas pessoas do rugby que te conhecem escreveram sobre e para você nessa nova etapa da sua vida:

Inicialmente gostaria de parabenizar o Rugby de Calcinha por homenagear a pessoa que atualmente é a "cara" do Rugby do Nordeste: Karlla Davis, a nossa Karllinha. Durante esses 5 anos de rugby nordestino pude perceber seja com o convívio ou através de encontros informais aqui em Salvador ou em Recife, que nossa amiga que parte, de fato, é uma rugbista que se destaca por conseguir unir grupos através de uma capacidade de comunicação incrível. Carinhosamente a chamo de "Maga Patológica", inclusive foi assim que eu soube como chamam uma pessoa de magra em Pernambuco... mas, creio que ela será feliz em qualquer local que venha a morar pois sua personalidade lhe permite isso. Não gosto de despedidas, então termino este breve comentário dizendo: Vai Maga, vai ser feliz na vida. Nos vemos em breve.

André Handoff – Galícia Rugby (Bahia)

Porra, Magrinha....

li o post da Maira e pensei o pq de ainda não ter te escrito nada.

Me faltaram palavras para atender ao meu desejo de expressão. Não me vieram em perfeito estado as palavras para lhe dizer o quanto foi bom conhecê-la, trocar idéias, gritar " Palmas pra Bandeirinha gatinha " e de me expor algumas vezes para te acalmar, centrar, te fazer rir um pouco nos dias chatos e vislumbrar novos horizontes de nossos ideais Rugbysticos.
É muito divertido ver como empolgamos alguém com poucas palavras e ver os resultados nababescos surgirem do nada, do simples esforço de se "perder" algumas horas FAZENDO.
Enquanto nós, que estamos aqui neste tempo todo... nada fizemos, comparando aos seus novíssimos e brilhantes tempos.
Te pensar triste desse jeito quando a bombástica notícia chegou não foi nada bom. Desde lá, você sumiu e nossas "lampadinhas"(quem sabe quem é o professor Pardal, entende) foram se apagando.
Não deixa isso acontecer.
Somos, neste pequeno grupo especial de trabalhadores do Rugby nacional, incansáveis rebeldes e fazedores NATOS. Não vai ser a distância, que vai aplacar a sua rebeldia de CRIAR. Seja criando para nós ou para os benditos americanos, que vão ganhar uma colaboradora pirada e com uma iniciativa nova em cada novo acordar dos cabelos despenteados e rebeldes.

Meu prazer em te conhecer é um lance único. Um daqueles tries que a gente não vai esquecer nunca. Te devo MUITO pelo rejuvenescer de idéias já esquecidas e por me incentivar a suar mais um pouco pelo desgastado espírito do Rugby, que está tinindo e tilintando em cada sorrisão de suas imagens, palavras e ações.

Leve minha amizade e respeito aí contigo. Me chame, se eu for servir de alguma forma. Ou não... mesmo não servindo pra nada. Me chame de qualquer jeito.
Me empurre de vez em quando, pois hooker velho, nem foda mais é.

Beijoca grande.
O mundo é pequeno para os seus cálculos.
Dos Grandes Sertões, ENVEREDE-SE !!!

Paulo Monkey Kneip – Sertões Rugby (Ceará)

Queridas amigas, querida Karlla,

A pouco mais de um mês as meninas, Ana Jô e Renatinha, me mandaram uma mensagem para escrever umas ou duas coisas sobre a Karlla porque ela estava indo embora e eu demorei muito pensando no que eu ia escrever. Em geral eu sou propensa a escrever demais de deixar que as palavras sobressaíssem o assunto. Dessa vez resolvi pensar antes de responder.
Não sei precisar quando ou como eu e Karlla nos tornamos amigas, sei precisar o porquê. Tornei-me amiga dela porque nós duas, da nossa maneira idiossincrática, amamos durante muito tempo uma mesma coisa: rugby.
Durante esse tempo de convivência foi alguém amando e a maneira que a pessoa encara as coisas quando ama é uma maneira muito justa de interpretar tudo o que ela é. Muita gente é egoísta com amor, do tipo: “esse é meu e ninguém tasca!” ou “achei primeiro”  e ainda “foi bobear perdeu o lugar” mas a Karlla não. A Karlla dividiu seu amor. Ela é o tipo de pessoa que é generosa com seu amor, convida mais gente para amá-lo também.
Nesse tempo Karllinha também sofreu. Porque o amor tem mesmo dessas coisas. Ela sofreu calada e sofreu falando, até teclar sofrendo ela teclou, provavelmente chorou teclando. Ao mesmo tempo ela deu a volta por cima, se recuperou enxugou as lágrimas e correu, durante os anos em que conheci Karlla ela corria, em geral, na direção do amor.
Em muito o amor é diferente da paixão. Porque paixão dá e passa, e amor não, amor perdura e Karlla foi sempre, à minha vista, fiel ao seu amor. Ao mesmo tempo ela e amor também brigaram, se desentenderam, foram ficar longe um do outro. Mas amor que é amor não tem jeito, se ama diferente, mas permanecemos amando. Uma vez declarada em voz alta, o amor nunca desama.
Daí me ocorre que em despedidas parecem sempre tristes para nós mas Karlla, amando, me mostrou que mesmo em despedidas há resignação e que esse é um sentimento tão lindo quando a própria felicidade, talvez mais sério, menos alegre, mas em igual medida de beleza.
Eu só conheci Karlla amando e é assim que escolho ver seu barco partindo: estando certa de que ela não esquece, porque ninguém que ama de verdade o faz; certa de que ela está no rumo  certo porque sempre está certo quem busca o amor e quem o leva consigo; e finalmente me tranqüilizo porque ela vai estar com quem ela ama –e ela o ama com a mesma intensidade que ela ama o rugby e a todos nós ( e um pouco mais,) ela vai estar com Ian que também a ama.
Despeço-me dizendo que Karlla vai estar bem enquanto continuar estando como a conheço, em estado de amor, porque se há dúvida em qualquer outra parte, não tenho dúvida de que ela ama e ama bem.  
Assim, dividindo um momento da minha infância matuta comendo pão de queijo e ouvindo missa no rádio:
“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor,nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”

Maíra Leal – Potiguar Rugby (Rio Grande do Norte)

Olá amigas e amigos do rugby de calcinha!!!

Falar sobre a Karllinha é fácil e difícil ao mesmo tempo, pelo simples motivo de se nascer um ser humano tão maravilhoso e cativante como ela é, sem falar também que é a pessoa mais turrona que conheço e que é super charmosa por isso, kkkkk.
A você minha amiga, eu te desejo o máximo de felicidade que possas alcançar em sua nova vida. Que os bálsamos da vitória te contemplem sempre, pois eis uma pessoa que merece todas as dádivas do universo.
A onde tiveres eu estarei em pensamentos junto a ti, pois minha amizade e amor por ti nunca será só de amiga, mas, de irmã também, obrigada por seu apoio em momentos ímpares da minha vida principalmente no universo complicado do rugby.
Bjoss no coração de todos que como eu sentirão saudades de KARLLA DAVIS

Carmem Freire - Cães da Areia Rugby (Alagoas)

Vou de descrever ela em poucas palavras: Hiperactiva, Alegre, Doida, Inteligente, Divertida, Insegura, mas Perseverante. Sucesso, como sempre desejei para ela.
Bjs

Marcelo Blanco – Recife Rugby Clube (Pernambuco)
  
Karlinha é um grande mistério: como pode caber um coração tão grande naquele corpinho de codorna?

Eu conheci muita gente que gosta de rugby. Karlinha está num nível acima, eu nem sei dizer o quanto ela gosta de rugby, pois ela respira rugby. Acho até que em determinados momentos ela queria não gostar tanto assim, porque ela tem uma paixão pela coisa que deve até atrapalhar o "resto" da vida. Ela simplesmente não consegue ficar afastada do esporte por um tempinho sequer: quando não joga, estuda, faz cursos, viaja pra assistir, escreve, acompanha, enfim. Uma vez eu achei na internet um PDF de um livro chamado "A Física do Rugby", e mandei pra ela dizendo que era presente de aniversário. Pra quem não conhece, Karlinha é física, e ficou tão entusiasmada com a viagem do livro que acabou comprando o mesmo depois de uns dias. Estudar a física do rugby é coisa que só alguém muito apaixonado pelo esporte (e pela Física...hahaha) resolve fazer, e acaba sendo um bom exemplo de como ela se envolve pelo esporte.

Tive a honra de ser colega de time dela, no Aliança, e sempre disse que Karlinha era uma fonte de energia vital para o time. Onde ela chega ela motiva as pessoas, é impressionante. Às vezes dá umas trombadas também, porque é bem explosiva, mas quem tem a oportunidade de ser amigo dela (e ela fez amigos no rugby por todo o país) sabe que aquela explosão toda na verdade significa muita vontade de ver as coisas dando certo...

Muitos hoje jogam rugby e esquecem quais os princípios deste esporte. Karlinha sempre foi uma referência de lealdade, companheirismo, vontade de vencer, respeito pelo adversário, animação no terceiro tempo, entre outras características que todos os rugbiers do mundo deveriam prezar.

Tenho certeza de que ela vai ter alguma relação com o rugby pelo resto da vida, seja lá onde estiver. E quem ganha com isso é o próprio esporte.

Muito sucesso na vida, viu? E mantenha contato!

Rodrigo Lima - Casa Amarela Rugby (Pernambuco)


Conheço a Karlla desde 2008. Éramos de clubes diferentes, mas treinamos juntas no segundo semestre do mesmo ano, quando foi formada a Seleção Pernambucana de Rugby. A equipe ficou por apenas 6 meses, pois nosso treinador Rui Rodrigues precisou voltar para Portugal. Desde então trabalhamos juntas no desenvolvimento do rugby feminino aqui do Nordeste. Organizamos o 1º Circuito Feminino no ano passado, junto com outras meninas de outros estados.
Karlla é uma pessoa bastante dedicada ao rugby, de vez em quando bem teimosa também rsrsrs!!! mas foi com essa teimosia que tivemos muitas conquistas. Será uma perda bastante significativa para nós, mas a sementinha foi plantada e com certeza vamos colher bons frutos.
Karlla: Desejo toda a sorte do mundo para você, que você realize seu desejo de ser uma grande árbitra e sei que mesmo de longe você vai nos apoiar no que for preciso. Se cuida e muito rugby, claro! bjs

Renata Barros - Recife Rugby Clube (Pernambuco)


Bom, como falar da Karllinha... pra mim ela era primeiramente uma companheira de rugby, depois tornou-se uma amiga de rugby e hoje é uma irmã que não tive! Sempre lutando por tudo o que acredita, as vezes cabeça dura, outras cabeça aberta, uma louca, mas uma louca que é mais lúcida que muitas pessoas que eu conheço! Karllinha é símbolo de garra, firmeza, inteligência, idealização, mas como todo ser tem seus momentos de descrença o que faz com que os seus amigos parem e abram os olhos dessa magrela e que ela perceba que estamos ao seu lado se precisar! Amiga, obrigada pelos conselhos, pelos momentos, por me fazer abrir os olhos e me apoiar quando precisei, e gostaria de te pedir perdão por não poder ter ido em sua festa de despedida em corpo, mas em espírito eu estava lá! Te amo, mesmo codorna... aaaa e vê se PARA de comer no café da manhã uma CANINHA JUNTO COM UM CALDINHO DE FEIJOADA! kkkkkkk


Anna Joana - AABB Teresina Rugby (Piauí)




  





Bom, faltaram algumas pessoas super importantes como o Fabião, Mille, Mirco e outros; Gostaríamos que soubesse o quanto é importante e honroso para o rugby brasileiro, nordestino e principalmente feminino ter tido você uma pessoa maravilhosa, inteligente, batalhadora, dura na queda, idealizadora e realizadora. Sabedoria e paz na sua nova empreitada, grandes e carinhosos beijos de seus amigos e amigas do rugby. Nós realmente TE AMAMOS!

Com carinho equipe Rugby de Calcinha
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11 de mar. de 2011

Entrevista – Gisele Silva e Fátima Novais, Psicólogas da Seleção Brasileira de Rugby

Essa semana recebemos mais uma matéria do blog Psicologia no Esporte.  Nela vamos conhecer um pouco do trabalho das Psicólogas Gisele Silva e Fátima Novais.

Dando continuidade a série de entrevistas “Quem faz a psicologia do esporte?”. O Blog teve o prazer de entrevistar uma dupla. Segue abaixo o perfil de nossas entrevistadas e um pouco do relato de duas experiências.

Gisele Silva: Psicóloga, formada pela Universidade São Judas Tadeu; Especialista em Psicologia do Esporte pelo Instituto Sedes Sapientiae. Desde então, se dedica para a implantação da psicologia esportiva nos clubes que atua, sendo, Sociedade Esportiva Palmeiras e Seleções Brasileiras de Rugby (Union e Seven).
Fátima Novais: Psicóloga formada pela Universidade São Judas Tadeu. Especialista em Psicologia do Esporte pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atuou em busca do alto rendimento com atleta de BMX Bike Vertical, com as equipes de natação de São Caetano, com as categorias de base do basquete da Sociedade Esportiva Palmeiras e com a Seleção Brasileira Masculina de Rugby Union. Atualmente vem desenvolvendo um trabalho com a Seleção Olímpica Brasileira Masculina de Rugby Seven.
***
Blog - Como e por que escolheram a psicologia do esporte para atuar? Conte-nos suas trajetórias?

Gisele: Todos os temas relacionados ao esporte sempre me chamaram atenção e, assim, percebi que o meu maior interesse estava relacionado à compreender como era para o atleta obter o seu melhor desempenho num ambiente cercado de cobranças e pressões. Ai veio a Psicologia do Esporte.
Fátima: Sempre tive paixão pela área do Esporte e da Psicologia. Cheguei prestar vestibular para Educação Física e não passei. Optei pela Psicologia. Ainda no segundo ano da faculdade descobri a Psicologia do Esporte e desde lá tracei como objetivo conhecer a atuar nessa área. A Psicologia Clínica foi me ganhando aos poucos e hoje trabalho nas duas áreas.

 Blog - Como é o trabalho que vocês desenvolvem na Seleção Brasileira masculina de Rugby?

Gisele e Fátima: O nosso trabalho com os atletas tem dois focos distintos que se complementam. O primeiro é o trabalho individual com o objetivo de promover o autoconhecimento de cada atleta, pois quanto mais conhecimento ele tiver sobre si, maior será a condição de prever e controlar seu comportamento no ambiente esportivo; O acompanhamento individual também está direcionado para o desenvolvimento de estratégias psicológicas que possam contribuir no alto desempenho. E, o segundo, foca em trabalhar temas que estão relacionados à coesão do grupo. Alinhar a comunicação e metas grupais, entre outras, que farão a equipe alcançar o sucesso nos torneios que disputa. O nosso trabalho também se expande para todos os membros da comissão técnica e diretoria da CBRu (Confederação Brasileira de Rugby).

Blog - Como é trabalhar numa seleção nacional em que o esporte ainda é amador no Brasil e não possui representatividade e reconhecimento pelo grande público? Quais são os desafios que vocês enfrentam? 

Gisele e Fátima: Para nós, trabalhar com a Seleção é a oportunidade de contribuir nesse processo de evolução da modalidade no Brasil. Iniciamos bem no período de transição de Associação para Confederação Brasileira de Rugby, acompanhamos o passo a passo desde o primeiro patrocínio e tudo que foi conquistado até agora e, por isso, acreditamos que esse reconhecimento já está acontecendo. O maior desafio é validar a importância do papel do psicólogo esportivo e, demonstrar através de um trabalho intensivo como as ferramentas especificas da área podem contribuir para auxiliar no equilíbrio emocional e na melhora da performance de cada atleta.

Blog- Quais expectativas de vocês com relação a inclusão do Rugby Seven nos jogos olímpicos no Rio de Janeiro em 2016?

Gisele e Fátima: A expectativa é que a evolução da modalidade continue em constante crescimento no Brasil. Temos a oportunidade de acompanhar de perto o trabalho intenso que está sendo realizado pela Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) para viabilizar as melhores condições na preparação dos atletas nesse grande desafio. Acreditamos que através do empenho dos nossos atletas e das divulgações feitas pela mídia, os brasileiros (todos) poderão conhecer de perto essa modalidade que tem agora a oportunidade de mostrar seus reais valores. Quem pratica um esporte de alto rendimento sabe o quanto significa cada conquista até a vitória. Com Rugby não é diferente. Houve um grande período de “anonimato” por parte do público que, para os atletas participantes, foi nada mais que um período de fortalecimento dos seus sonhos. Agora chegou o momento e estão conseguindo mostrar o quanto estão evoluindo.

Blog- Além da Seleção de Rugby, vocês também atuam em outros esportes coletivos existem semelhanças na atuação em diferentes modalidades? 

Gisele e Fátima: Sim, são semelhantes, considerando que o objetivo de forma geral não é só o alto rendimento, mas também a promoção do bem estar psicológico do sujeito no ambiente esportivo. Porém, o que vai modificar são as atividades a serem desenvolvidas em cada modalidade pelas questões e prioridades individuais que cada atleta ou cada equipe possui. No Palmeiras, o trabalho com a base está pautado no processo de formação do atleta.

Blog - Que tipo de estratégias vocês utilizam na preparação psicológica de atletas?

Gisele e Fátima: As estratégias partem do conhecimento do clube e sua filosofia. Em seguida realizamos um trabalho individual de conhecimento dos atletas. Para o trabalho em grupo utilizamos dinâmicas, discussão de temas e vídeos, relaxamento, trabalho de respiração, palavra-chave, mentalização, etc.

Blog - Quais são as principais dificuldades que vocês enfrentam (se é que elas existem) na diferentes áreas da psicologia do esporte que vocês atuam?

Gisele e Fátima: Dificuldades sempre surgem, mas não são impeditivas. Atualmente estamos apenas na área do alto rendimento e há uma diferenciação entre as categorias de base, categorias adultas e o atleta que busca algo individual na clínica. Talvez a maior dificuldade seja fazer compreender que a preparação emocional deve compor a grade cotidiana de treinamento do atleta buscando benefícios não apenas imediatos, mas sim, resultados eficientes a médio e longo prazo como o trabalho realizado para o desenvolvimento das demais habilidades envolvidas no processo de aprendizagem do atleta, sendo: técnicas, táticas e físicas.

Blog – Na opinião de vocês, qual é a importância da psicologia para atletas de alto rendimento?

Gisele e Fátima: Acreditamos que a Psicologia do Esporte possa colaborar muito para a administração dos níveis das emoções de forma que estas não interfiram de maneira negativa na evolução esportiva (rendimento físico, técnico e tático), e sim, promova a otimização do desempenho do atleta. Não considerar os aspectos psicológicos é não considerar o máximo desse atleta e, neste sentido, a psicologia do esporte pode ser um diferencial.
***
Seguem os dados para contato com as entrevistadas:
Gisele Silva: gimaria.silva@hotmail.com - 11- 9895.6908.
http://www.psicologafatimanovais.blogspot.com/ - 11- 9540-7101 ou Nextel 11 -7874-6465 – ID 86*21601

Sobre o autor:

Rodrigo Scialfa Falcão é Psicólogo do Esporte com especialização em Psicologia do Esporte pelo Instituto Sedes Sapientiae. É Psicólogo Clínico com especialização em Terapia Comportamental e Cognitiva pela USP (CRP – 06/80950).
Como psicólogo do esporte, atua de coordenador pedagógico na Ação Social Rugby para Todos. Projeto social que utiliza o esporte como meio de educação e inclusão, que atende cerca de 100 crianças e jovens da comunidade Paraisópolis em São Paulo – SP.
Saiba mais em: www.psicologianoesporte.com.br

Muito obrigada mais uma vez ao Rodrigo pela ótima entrevista. :)
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4 de mar. de 2011

Jogadores de Rugby fazem campanha contra a homofobia

O time de rugby Sheffield Eagles, do Reino Unido, vai ser o primeiro time profissional do mundo esportivo a vestir camisas demonstrando que é contra a homofobia e incentivando a denúncia de casos ocorridos dentro e fora do campo.

As camisas, com os dizeres "Homofobia: Pare com isso!" por organizações como a LGBT History Month, Pride Sports, União das Universidades e Faculdades do Reino Unido e a União Nacional dos Professores.

O time vai usar a camisa pela primeira vez durante no jogo contra os Widnes Vikings.

Fonte: Gonline

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3 de mar. de 2011

Paula Ishibashi no Blog do Rugby

Mais uma entrevista com a Paula Ishibashi (veja a entrevista que ela nos concedeu ano passado). Parabéns ao Blog do Rugby, pela entrevista.

Falando de Rugby - Paulinha Ishibashi
3/3/2011, 23:18h - Por Victor Ramalho

Grande entrevista com um dos ícones do rugby feminino nacional! Com vocês, Paulinha!

O Blog do Rugby traz para o leitor uma das personagens centrais da brilhante história do rugby feminino nacional! Paulinha Ishibashi nos concedeu uma excelente entrevista! Imperdível!

Ficha técnica
Nome: Paula Harumi Ishibashi
Apelido no rugby: Paulinha
Idade: 26 anos
Nacionalidade: brasileira
Clube atual: SPAC
Seleções que defendeu: Seleção Brasileira Feminina de Rugby e Seleção Brasileira Feminina Universitária de Rugby
Posição: Abertura/half

1 - Com quantos anos começou a jogar rugby? Quando o rugby passou a ser parte de sua vida?
Comecei a jogar rugby quando tinha acabado de completar 15 anos. Na época, fui participar dos treinos no SPAC por intermédio de amigos do colégio. Acredito que ele começou a fazer parte da minha vida, quando me vi abrindo mão de um trabalho para poder participar de uma competição no final de semana. Não significa que antes disso, o rugby já não tenha me cativado desde o início, porém, percebi que comecei a abrir mão de diversas coisas para me dedicar melhor ao meu time, e isso nunca tinha acontecido em toda minha vida. O único esporte que havia praticado anterior ao rugby, foi o handball no colégio. Eu terminei o colégio e parei com o handball, já o rugby, me acompanha até os dias de hoje.

2 – Como se prepara para cada partida?
Confesso que para o frio na barriga antes de entrar numa partida, não existe remédio ou solução. E ainda bem que não existe, caso contrário não haveria a menor graça! Mesmo assim, procuro ao máximo me manter calma, focada. Já separo minhas coisas para ficar pronta para o aquecimento, porque sou bastante ansiosa e odeio esquecer alguma coisa ou não ter tempo o suficiente para me trocar (uniforme, bandagem, arrumar cabelo). Depois disso, fico repassando as jogadas mentalmente, me imagino em campo nas situações de ataque ou defesa, qual serão as melhores decisões á tomar, tento pensar sobre as características do nosso adversário, converso bastante com as meninas que jogam na linha, porque são com elas que irei executar as jogadas, sempre procuro relembrar alguma coisa para o time antes de entrarmos em campo, qual a situação do dia: clima, estado do campo, dimensões do campo, quem começa jogando, etc. Passa muita coisa pela cabeça, acredito que todas elas envolvam minha preparação. Acho importante que cada um tenha seu “ritual”. Se a pessoa gosta de ouvir música antes de entrar em campo, se ela prefere aquecer algo à parte, se gosta de ficar no seu canto, em silêncio, tudo isso acho válido e importante. É o momento individual da pessoa. Se ela consegue se preparar dessa maneira para jogar melhor coletivamente, e se isso vai ajudá-la, é muito importante respeitar tudo isso.
3 - Poderia nos contar algo sobre um momento memorável como jogadora de rugby?
Esse final de semana, após a última etapa do circuito brasileiro, em Curitiba, tivemos um momento muito marcante durante o nosso retorno para São Paulo. Levantamos a questão do que é o rugby na sua vida, e cada jogadora pode se expressar e contar resumidamente. Embora todos os depoimentos tenham sido muito emocionantes, e isso também foi um momento memorável, uma pessoa de fora do time falou algo que cabe bem nessa questão. Ele não joga rugby (ainda!rs), é marido de uma das nossas jogadoras e nos acompanha desde quando sua esposa começou a jogar conosco. Ele é do esporte, é praticante de outra modalidade e então, entende como é a vida de jogador(a)/atleta. Achei interessante que ele disse o seguinte: “As vitórias, elas são alcançadas sim. Com muito esforço, dedicação, empenho você chega lá. Mas o caminho que fizemos até chegar a vitória é que nos marca de verdade. Tudo aquilo que passamos, que temos de enfrentar, abrir mão, correr atrás para que dê certo, é que realmente nos marca para toda a vida. E são desses momentos que nos lembramos quando chegamos lá na frente.” Então, para mim, o momento memorável são todos os anos que eu vivi e ainda vivo com o rugby, tudo o que eu conquistei, entre jogos, amigos, as experiências que tivemos são para a vida. As vitórias elas podem ser conquistadas, mas o que vale mesmo foi o caminho que nos traçamos até chegar lá. Esse caminho tem muita história e muito valor.

4 - Como você avalia o heptacampeonato e a hegemonia brasileira no Sul-Americano de Sevens?
Eu vejo isso como reflexo de todo o trabalho das equipes femininas de rugby no Brasil. Se não tivéssemos elevando cada vez mais o nível dos jogos nos circuitos brasileiros, nada disso seria possível. Cada clube passa por sua dificuldade, é difícil manter um time, chamar mais meninas para treinar, evitar lesões, bancar as viagens do próprio bolso. Mas é ai que eu vejo a força do rugby feminino brasileiro. Não temos nada de graça. Começamos tudo isso sem apoio, mas nós acreditamos e buscamos ser o melhor dentro de toda essa situação. Antes mesmo de participarmos do primeiro Sulamericano, houve uma tentativa de levar uma seleção brasileira para um jogo com a Venezuela, que até então, era uma forte equipe da América do Sul. Porém, não foi possível. Veio então, a chance de participar do Sulamericano

5 – Quais as expectativas para a modalidade de XV feminina?
Tivemos a chance de experimentar a modalidade por algumas vezes. SPAC e Band já fizeram um dos primeiros amistosos de rugby XV no Brasil, porém, na época, parecia mais um seven com quinze pessoas. Nenhum dos times teve a chance de realmente treinar o estilo de jogo do XV e essa modalidade ainda não está absorvida e incorporada na equipes femininas brasileiras. Tivemos outras experiências como a viagem para a Holanda em 2008, quando tivemos a oportunidade de experimentar realmente o estilo do XV, e em 2009, fizemos as seleções regionais e jogamos em algumas regiões do Brasil. Porém, em todos esses jogos, ou tivemos de juntar equipes adversárias para formar uma equipe de XV ou formar realmente uma seleção brasileira, como foi o caso da viagem para a Holanda. Isso se deve á quantidade de meninas que é necessário para jogar XV. Acredito que o problema maior que enfrentamos é saber realmente se todos os clubes possuem meninas o suficiente para jogar todas as etapas sem desfalque. Sabemos das chances de lesões que temos, meninas que não poderão participar de alguma viagem por outros motivos, então, acredito que a maior preocupação ainda é aumentar a quantidade de praticantes para conseguirmos fazer um bom campeonato, se ele houver. Por enquanto, eu particularmente, não estou criando “muita” expectativa, porque acredito que os clubes precisam estar bem estruturados para seguir firme na preparação do XV, que é muito diferente do seven.

6 - Qual sua visão sobre o presente e o futuro das seleções brasileiras?
Eu estou muito satisfeita e feliz pelas conquistas desse último Sul-Americano. Realmente não é nada fácil trabalhar duro na preparação durante o ano inteiro, e ainda ter de conciliar com trabalho, faculdade e família. Começamos uma nova fase, onde o apoio e o patrocínio começaram a fazer a diferença, mas ainda assim, precisamos de muito mais se quisermos enfrentar os times de alto nível. Para continuar evoluindo, precisamos cada vez mais desse incentivo e de profissionais que vão nos ajudar durante o trabalho de preparação. Com certeza, isso tudo que foi feito até agora, é muito diferente do que tínhamos á dois anos atrás, e pudemos sentir a diferença. Ainda assim, para chegarmos ainda mais longe, é necessário muito mais treino. Se formos comparar nossa preparação com de atletas de ponta, nós ainda estamos engatinhando. Os atletas treinam várias horas ao dia, enquanto nossas seleções fazem encontros mensais. Para a nossa realidade, isso já foi uma melhora, pois nossos encontros eram menos freqüentes do que são agora. Porém, se queremos realmente chegar mais longe, será necessário um trabalho muito mais intenso. Ainda não é possível abrir mão do trabalho para viver de rugby e poder se dedicar mais horas ao dia para isso, quando nos lesionamos ainda não possuímos um plano médico feito para atletas da seleção, então, quando eu me machuco, fico realmente preocupada, porque não possuo essa cobertura. Minha expectativa é de que tudo isso, nós venhamos a conquistar ao longo dos anos, porém, com pouco mais de organização e segurança para nós, atletas do rugby. Se querem nosso melhor, precisamos dos melhores profissionais trabalhando conosco, de mais apoio e patrocínio, de mais treinos e competições, e com certeza, um plano de preparação que vise o desenvolvimento das categorias de base, que são elas que irão garantir o nosso futuro.
 
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Cuidados no Carnaval


Semana de carnaval e a primeira coisa que o treinador fala é: "cuidado com os excessos do carnaval!!". Por isso vamos deixar aqui algumas dicas para curtir bastante o carnaval e voltar "inteiro" para os treinos.

Alimentação saudável no Carnaval
www.areadetreino.com.br

A alimentação é extremamente importante para o bom desempenho físico e emocional. No Carnaval, precisamos de uma alimentação rica em energia e ao mesmo tempo de fácil digestão.

Manter a hidratação e o equilíbrio alimentar durante o carnaval pode garantir o entusiasmo do folião e contribuir para evitar a ressaca. Não adianta tomar cerveja para matar a sede. Em função do seu efeito diurético, a cerveja desidrata o organismo, destacando a necessidade de ingerir bastante água, água de coco ou suco de frutas.

A manutenção da hidratação pode garantir, por exemplo, que se amanheça sem ressaca no dia seguinte. Outro fator importante para se manter firme na maratona carnavalesca é a alimentação.

Pelo menos uma vez por dia deve-se fazer uma refeição principal, de preferência no almoço. O carnaval desregra os horários das pessoas, que dormem de madrugada e no dia seguinte acordam tarde. Por isso é importante não ficar comendo petiscos o dia todo.

Evitar comidas gordurosas também é aconselhável. Elas sobrecarregam o organismo, uma vez que demoram a ser digeridas. Além disso, é bem provável que no final do carnaval a pessoa esteja com alguns quilos a mais.

Para facilitar a transpiração, roupas de nylon ou de plástico devem ser deixadas no armário. O ideal mesmo são as roupas de algodão.

Dicas fundamentais:

- Ingerir muito líquido: água, água de coco, chás, sucos
- Alimentação equilibrada: refeição composta por salada, massas, arroz, feijão e carne, frango ou peixe, de preferência grelhados. Lanches com pão integral, queijo, peito de peru, alface, tomate, azeitona, entre outros.
- Evitar alimentos gordurosos: batata-frita, calabresa, provolone à milanesa, torresmo
Cuidado com a higiene dos alimentos! Observar a higiene do local antes de sair comendo qualquer coisa. Se desconfiar, prefira um alimento industrializado de marca conhecida.


É isso galera! O RdC deseja a você um ótimo carnaval e se a sua equipe comemorar juntinha não esqueça de nos enviar uma foto.

Equipe RdC
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