3 de abr. de 2012

Domingo de estreias e reencontros no SPAC



Foto: Daniel Venturole - Portal do Rugby
No último domingo (1) o SPAC sediou a primeira etapa do Circuito Paulista Feminino de Rugby 7s, que pretende ser exclusivo da categoria e realizado em oito etapas ao longo do ano. Mais do que o início de um torneio e a abertura oficial da temporada deste ano, o evento foi uma oportunidade de conferir estreias e reunir boa parte do plantel feminino de rugby do estado de São Paulo – que reafirma seu potencial de crescimento e volume de envolvimento com o esporte.
Integraram as equipes muitas das atletas que voltaram de uma temporada intensa de treinos, viagens e torneios pela Seleção Brasileira, e que puderam finalmente sentir de novo o gosto de jogar “em casa” com suas companheiras de clube. As vitórias das equipes A e B do SPAC no torneio trouxeram o notório primeiro lugar das duas séries para o SPAC – após uma final eletrizante no clássico SPAC x Band, definida por um try do SPAC no último minuto da partida - porém talvez o destaque do dia ainda tenha sido a estreia da categoria M-18 em um quadrangular amistoso que contou com a participação da categoria juvenil do Bandeirantes, São José e do projeto Rugby Para Todos.
O destaque ao M-18 não se deve ao fator “estreia” apenas; a preocupação com o estímulo à criação de equipes juvenis femininas está no centro do que é a questão principal do desenvolvimento do rugby feminino para o futuro. Alguns posts atrás falei sobre o planejamento estratégico do International Rugby Board para os próximos cinco anos (e por sinal devo mais posts sobre o assunto), e talvez um bom ponto de partida para estarmos alinhadas com o que está proposto nesse plano é pensar, internamente, no que o nosso clube pretende alcançar nos próximos cinco anos. Volto a dizer: sabemos de trás pra frente o que queremos para o nosso desenvolvimento individual no rugby; e no coletivo?


Trabalhar para constituir e desenvolver um plantel juvenil feminino no clube é garantir a continuidade do legado que a sua equipe feminina vem construindo, é entender que um time de rugby é maior do que um grupo de pessoas que o compõem na atualidade, e que o amor que temos pelo esporte e pela camisa que defendemos vai além do tempo de atuação que nós, individualmente, teremos na equipe: quando nós das equipes adultas pararmos de jogar, serão essas meninas do juvenil a nos representar dentro de campo. E quanto a isso posso dizer que aparentemente as equipes do estado de SP podem ficar tranquilas: o quadrangular amistoso foi uma oportunidade também de admirar o amparo impecável que as jogadoras mais experientes prestaram às juvenis. Foi mais um daqueles momentos e emoções impagáveis que o rugby te proporciona: e, ao que tudo indica, é uma emoção que veio pra ficar.

Fotos: Daniel Venturole - Portal do Rugby




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