Por globoesporte.com
Campo Grande
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Equipe feminina do Campo Grande Rugby Clube ainda está em processo de formação e busca maior experiência participando de torneios regionais
No consultório, a fisioterapeuta Gabriela Saldanha não dispensa os cuidados com a beleza, como maquiagem e perfume. Mas quando ela veste o bracelete de capitã e entra em campo para defender o Campo Grande Rugby Clube, a delicadeza feminina fica no banco de reservas. E a jogadora nem se importa em usar o uniforme do time masculino nas partidas.
- Esse tecido é muito pesado. Claro que a gente gostaria de usar uma cor mais bonita, um tecido mais leve, mas é o que tem.
Gabriela comanda o time feminino de rugby do Campo Grande, criado há um ano e que conta com 10 atletas. A equipe participou este ano de um torneio com adversários da região Centro-Oeste e conquistou o quarto lugar. Mas o foco inicial, segundo a treinadora Lívia Silva Borges, não é a conquista de títulos, mas sim, ganhar experiência e formar o elenco.
- Vamos fazer mais um jogo nesse semestre e depois nós planejamos fomentar o time dentro do estado. No segundo semestre, pretendemos participar de um torneio nacional em São Paulo. Nossa expectativa para esse ano não é fazer resultados, nem ganhar campeonatos. Nosso plano é formar um time bom, ter bastante jogadoras e obter experiência, principalmente.
O ritmo de preparação para encarar os adversários é forte. Elas se reúnem pelo menos três vezes por semana para fazer treinamentos físicos e táticos. Embora o rugby seja um esporte de muito contato corporal e força bruta, a técnica correta pode anular a vantagem das atletas com porte físico avantajado sobre as franzinas.
- Como sou mais magrinha, tenho que fugir das prensadas entrando de ombros fechados nas jogadas. As prensadas são duras, por isso é preciso ter bastante técnica - diz a jogadora Ana Cristina Melo.
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