25 de set. de 2010

Prática do Rugby aproxima mãe e filha

Elo entre as atletas do time feminino de Jacareí se fortaleceu fora e dentro de campo

Prova de que o rugby é um esporte democrático são as atletas Stephane Santana, 16 anos, e Flavia dos Santos, 37 anos. Mãe e filha, parceiras de time em Jacareí, praticam o rugby há aproximadamente seis meses e garantem que a relação fora de campo está muito melhor do que antes.

Foi através de uma conversa com amigos de escola que a jovem Stephane, atleta do time feminino de rugby de Jacareí, conheceu o esporte. A estudante praticava handball na escola e por intermédio de alguns colegas que praticavam rúgbi, Stephane começou a se envolver no esporte. “Descobri que o rúgbi é um esporte que não tem biotipo físico, muito menos idade máxima para começar a praticar”, conta atleta.

Flávia, que levava a filha aos jogos de handball, passou a levá-la nos jogos de rúgbi. “De repente, vi que estava inserida no time e comecei a praticar. O mais legal de tudo isso é que estava jogando lado a lado a minha filha.” A jovem mãe ainda conta que as duas começaram a passar mais tempo juntas por conta do esporte. “As pessoas acham estranho que eu deixe minha filha jogar rúgbi, e inclusive que eu jogue, porque consideram o esporte violento. O que elas não entendem é que, em esportes coletivos, o contato físico é inevitável. E é só com muito treinamento que conseguiremos ter técnica e inteligência para evitar lesões e machucados durante o jogo”.

O que para muitas pessoas pode ser dureza, uma rotina de treinos e exercícios físicos, para mãe e filha é, literalmente, um momento de superação, companheirismo e proximidade. “Eu e minha filha reforçamos os valores como respeito, amizade, educação alimentar depois da prática do rugby. Me sinto muito mais próxima da minha filha quando estamos juntas em campo. É muito bom poder acompanhar o desenvolvimento dela e ver o quanto ela se dedica e se interessa em aprender cada vez mais. É uma energia inexplicável”, conta Flavia.

A adolescente está feliz que a mãe a acompanha e apóia a atleta no esporte. “Dento de campo a gente esquece tudo. Nosso foco é o que acontece em campo, longe dos problemas de casa. Às vezes conversamos como duas amigas mesmo”. Para a promissora atleta, o rúgbi representa um dos melhores esportes que ela já conheceu, “Todo mundo é amigo, o juiz é tratado com respeito no gramado, os jogadores se respeitam”.

O sonho de Stephane é poder fazer parte da seleção brasileira de rúgbi feminino. “Minha ideia e evoluir no esporte, ajudar no desenvolvimento do meu time e, um dia, representar o meu pais”.

by: GJ Bee

10 comentários:

  1. Incrível o depoimento de vida das duas, esse esporte é ^$@@$%^!

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  2. poxa gente achei super lindo isso!Flávia vocêé a mãe que eu quero ser quando crescer...:). Muito bacana muito sucesso pra vocês. Ótima reportagem RDC.

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    1. Nunca me arrependi...de ter estado lado a lado dela...hj ela está na Inglaterra....o rugby me ajudou e ter momentos inesquecíveis com a minha eterna bebê...

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  3. Gostei muito de seu depoimento.
    Eu passei por algo bem similar com meu filho e também registrei em:
    http://artesmarciaishoje.blogspot.com/2009/11/meu-filho-comecou-treinar-rugby.html

    Claudio

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  4. é nois jacarí rugby vamo p mata

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  5. õ// elas fazem rugby cmg :D Jogam demais

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